Regime de Segurança |
A ocorrência de algum defeito elétrico ou pneumático que provoque a inoperância do corretor da rotação com relação ao sinal de depressão (diafragma furado por exemplo) provocará um aumento da rotação acima da condição normal da marcha-lenta. Isto ocorre devido a mola do corretor "empurrar" todo o sistema de abertura da borboleta do acelerador, abrindo até a condição de abertura positiva (fim de curso do corretor). |
Nesta condição de borboleta em repouso e rotação alta, a Unidade de Comando "reconhece" a perda do controle de marcha-lenta e atua na válvula eletromagnética da marcha-lenta. |
A válvula atuará em ciclos, "abrindo e fechando" a alimentação do combustível pelo canal da marcha-lenta. O motor, neste instante, apresentará variações de rotação da marcha-lenta dentro de limites admissíveis, que permitirão ao usuário uma condição segura de dirigibilidade, necessária até a manutenção e correção do defeito. |
É importante frisar que estar oscilações de rotação só ocorrerão quando o motor estiver em marcha-lenta. Em qualquer outro regime de trabalho o carburador funcionará normalmente. |
Nos gráficos abaixo podemos observar o comportamento do sistema nesta situação. |
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Ainda dentro do sistema de segurança a Unidade de Comando monitora continuamente os sinais que saem e os que chegam até ela para verificar a normalidade do sistema. |
Caso ocorra alguma anormalidade a unidade escolherá um regime intermediário que possibilitará ao usuário providenciar devidos reparos. |
Pode-se citar como exemplo a perda da informação de temperatura da água. Neste caso a Unidade de Comando assume uma temperatura intermediária (60°C) que permite a dirigibilidade satisfatória com o motor frio ou quente. |